quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Saudosismo

Sou nostálgica! Assumida! E feliz. rs
Existem várias explicações para isso. Eu amo tudo que vivi e todos que passaram pela minha vida por duas razões básicas, quem me fez bem, ótimo, quem não fez tão bem assim me ajudou a me tornar quem sou! Então amo mesmo tudo que passei, até as dores mais amargas (pq. quem me conheçe sabe que tem a dor doce. rs).
Amo as fotos, as músicas, os livros, os lugares, os cheiros e os sabores, tudo que representa um "bucadinho" de quem sou...
E não tem como ser diferente, a soma de tudo que vivi de uma certa forma determina quem sou hoje!!
Gosto das mesmas músicas que ouvia com 15 anos e creio que quando estiver com uns 50 ainda vou gostar.
Leio os mesmos livros, só pra dar as mesmas risadas...e os mesmos filmes pra ter as mesmas sensações.
Vivo coisas novas, naturalmente e as aprecio intensamente. Mas não jogo fora o que se foi. Apenas promovo a união de todas as experiências.
Numa viajem, tempos atrás com amigas, eu, pra variar ouvia uma música antiga e houve o seguinte comentário: "Essa música ainda existe? É velha demais, como alguém escuta isso?"...
Não preciso falar que a resposta desceu de ré né?! Primeiro pq. não gosto de debatar "gosto" (ou péssimo gosto, como era o caso) e depois pq o comentário veio de alguém que ainda não bagagem para entender certas coisas, como por exemplo: NÃO EXISTE MÚSICA VELHA. Existe música boa, música ruim e as porcarias que se ouvem por aí atualmente, enfim.
Eu ouço Edith Piaf, e tem gente que nem sabe o que isso significa, lamentávelmente. Agora vai perguntar dos absurdos tocados hoje...rs
Eu vejo fotos, sabe aquele "albúm ensebado" que todo mundo ficava louco pra ver? Com aquelas poses malucas...rs...Daquelas fotos que esperavamos 3 dias pra revelar e constatar que metade queimou!?...rssss
Aja não!? NADAAA de programas melhorando a vida! 
Temos cada vez mais tecnologias, mais programas, mais informação...e cada vez menos bom senso.
Mas sinto uma saudade imensa do senso crítico do mundo que me cerca.

A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração. 
(Henrique Maximiliano Coelho Neto - Romancista e contista brasileiro - 1864/ 1934)

Bjs.
Karol

Nenhum comentário:

Postar um comentário