terça-feira, 15 de abril de 2014

Comunicação

A comunicação é um processo de duas vias. Se você não ouve ou não entende o que estão dizendo então não há comunicação.
Não basta apenas escutar, é preciso ouvir e entender a mensagem enviada. É necessário acompanhar o raciocínio do interlocutor. 
Perceber, reconhecer, entender, compreender, valorizar, dar atenção, respeitar... São vários nomes diferentes para um processo tão simples, mas ao mesmo tempo tão difícil de ser praticado.
O processo de ouvir e de fato perceber o outro.
Ouvir não significa apenas captar o som que o outro emite. Significa antes de tudo ter tolerância e paciência para com todo o conjunto que o outro representa. É um trabalho de aceitação das diferenças do outro. Das suas opiniões e sentimentos e de qualidades e defeitos.
O processo é milenar, assim como as peças envolvidas, mas como explicar tantas dificuldades?
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As pessoas aproximam-se pelas semelhanças e não pelas diferenças, desmistificando a crença popular de que os opostos se atraem. Se observarmos bem, antes da diferença há muita convergência, situações comuns, similaridades que atuam como facilitadoras de um processo de entendimento e consideração.
Mas se de fato precisamos falar com o outro, primeiro é necessário querer e esse querer precisa ser um desejo, uma vontade inquebrantável que não nos fará desistir diante da primeira adversidade. Depois, devemos ter e exercitar a flexibilidade, colocando-nos no lugar do outro, empaticamente. O que requer uma habilidade digna de poucos. E digo isso porque eu mesma venho perdendo a habilidade ou paciência mesmo com tantos detalhes na tal da comunicação.
E ai meu amigo dá-se a merda e ninguém mais conseguir se entender em questão alguma.


Eu estou sempre pedindo a Deus por pessoas mais silenciosas, já que dois ouvidos e uma boca não deve ter sido ao acaso.
Por questão de hábito, necessidade, vontade, ou sei lá bem o que, fui me tornando uma pessoa calada. Poucas palavras, mas sempre objetiva e honesta no que tenho a dizer. O problema é que essa regra não foi apresentada a todos. 
Eu prefiro me expressar, trocar idéias e me expor de forma geral com quem realmente está em alta com a tal da habilidade de comunicação.
Já notou como está difícil conseguir dialogar?
 Eu, que deixei minha paciência no útero, fico para morrer com a incapacidade do outro de ouvir, escutar, entender e interpretar coisas simples...como uma historinha da infância ou um causo de outro dia mesmo. A dificuldade não está nem no tema da comunicação e sim no ato em si. Não importa se você está falando sobre a teoria Freudiana ou o preço da banana na feira, o serumano está perdendo a capacidade de escutar.
...
E me dá um tanto de medo/desespero, já que criar uma criança nesse mundo não tá fácil pra ninguém  imagina para os falsos surdos/mudos?!
Como vou ensinar meu filho a se comunicar bem se não há com quem se comunicar?
"Deus, dai-me tbm bons ouvintes. Amém."

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